quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

NÃO PODEMOS FALHAR EM GAZA (Port.)


DECLARAÇÃO CONJUNTA DE 30 AGÊNCIAS DE AJUDA:



 (26 de Fevereiro de 2015) - Seis meses se passaram desde que um cessar-fogo em 26 de  Agosto 2014 terminou mais de sete semanas de combates entre forças de Israel e grupos armados palestinos na Faixa de Gaza. Como agências da ONU e ONGs internacionais que operam em Gaza, estamos alarmados pelo progresso limitado na reconstrução das vidas das pessoas afetadas e pela falha em atacar as causas profundas do conflito.

O bloqueio imposto por Israel continua, o processo político, junto com a economia, estão paralisados, e as condições de vida pioraram. Reconstrução e reparos para as dezenas de milhares de casas, hospitais e escolas danificadas ou destruídas na luta têm sido lamentavelmente lentos.

Disparos de foguetes esporádicos de grupos armados palestinos tem reiniciado. De maneira geral, a falta de progresso aprofundou o desespero e a frustração entre a população, mais de dois terços dos quais são refugiados da Palestina.

As condições de vida em Gaza já estavam duras antes da última rodada de combates. A maioria dos moradores não foi capaz de satisfazer as suas necessidades alimentares e mais de sete anos de bloqueio comprometeu severamente o acesso a serviços básicos, incluindo a saúde, água e saneamento.

Mas desde julho, a situação se deteriorou drasticamente. Cerca de 100 mil palestinos permanecem desabrigados neste inverno, vivendo em condições terríveis em escolas e abrigos improvisados ​​não projetados para estadias de longa duração. Cortes de energia programados persistem por até 18 horas por dia. O não pagamento contínuo dos salários do setor público e a falta de progresso no governo de unidade nacional aumentam ainda mais as tensões. Com severas restrições de movimento, a maior parte dos 1,8 milhões de residentes está presa no enclave costeiro, sem qualquer esperança para o futuro.

Arcando com o ônus desse sofrimento estão os mais vulneráveis, incluindo idosos, pessoas com deficiência, mulheres e quase um milhão de crianças, que tem vivido um sofrimento inimaginável em 3 grandes conflitos em apenas 6 anos. As crianças não têm acesso à educação de qualidade, com mais de 400 mil deles com necessidade de apoio psicológico imediato.

Dentro deste contexto, a comunidade internacional não está fornecendo a Gaza a assistência adequada. Pouco dos  USD$5.4B prometidos no Cairo chegaram a Gaza. A ajuda em dinheiro para famílias que perderam tudo foi suspensa e outros auxílios cruciais são indisponíveis devido à falta de fundos. Um retorno às hostilidades será inevitável se não for feito progresso e as causas profundas dos conflitos não forem abordadas.

Israel, como potência ocupante, é o principal portador de obrigações e deve cumprir com suas deveres sob a luz do Direito Internacional. Em particular, ele deve levantar totalmente o bloqueio, no âmbito da resolução do Conselho de Segurança da ONU 1860 (2009).

O frágil cessar-fogo deve ser reforçado e as partes devem retomar as negociações para alcançar uma abrangente resolução da questão israelense-palestina. Todas as partes devem respeitar o direito internacional e os responsáveis ​​pelas violações devem ser levados à justiça. Prestação de contas e adesão ao Direito Internacional Humanitário e ao Direito Internacional dos Direitos Humanos são pré-requisitos essenciais para qualquer paz duradoura. Também é imperativo que o Egito abra a Passagem de Rafah, com mais urgência para casos humanitários, e as promessas dos doadores devem ser traduzidas em desembolsos.


Não podemos falhar em Gaza. Devemos realizar a visão de fazer de Gaza um lugar habitável e uma pedra angular da paz e segurança para todos na região.



1.     ActionAid
2.     Alianza por la Solidaridad
3.     DanChurchAid
4.     Diakonia
5.     Handicap International
6.     Helpage International
7.     Medical Aid for Palestinians (MAP)
8.     Médecins du Monde
9.     medico international
10.   Mennonite Central Committee
11.   Movement for Peace – MPDL
12.   Norwegian Church Aid
13.   Norwegian People’s Aid
14.   Norwegian Refugee Council
15.   Office of the Humanitarian    Coordinator and UN Resident   Coordinator
16.   Oxfam
17.   Première Urgence – Aide Médicale   Internationale
18.   Rebuilding Alliance
19.   Save the Children International
20.   Secours Islamique France (SIF)
21.   Terre des Hommes Foundation
22.   The Kvinna till Kvinna Foundation
23.   The Swedish Organisation for Individual Relief
24.   UN OCHA oPt
25.   UN OHCHR
26.   UN Relief and Works Agency   (UNRWA)
27.   UN Women
28.   World Food Programme
29.   World Health Organization
30.   World Vision (Jerusalem - West Bank –Gaza)

GAZA AID AGENCIES STATEMENT: “We must not fail in Gaza.”


Joint Statement

(26 February 2015) – 

Six months have passed since a ceasefire on 26 August 2014 ended over seven weeks of fighting between Israeli forces and Palestinian armed groups in the Gaza Strip. As UN agencies and international NGOs operating in Gaza, we are alarmed by the limited progress in rebuilding the lives of those affected and tackling the root causes of the conflict.

The Israeli-imposed blockade continues, the political process, along with the economy, are paralyzed, and living conditions have worsened. 

Reconstruction and repairs to the tens of thousands of homes, hospitals, and schools damaged or destroyed in the fighting has been woefully slow. Sporadic rocket fire from Palestinian armed groups has resumed. Overall, the lack of progress has deepened levels of desperation and frustration among the population, more than two thirds of whom are Palestine refugees.

Living conditions in Gaza were already dire before the latest round of fighting. Most residents were unable to meet their food requirements and over seven years of blockade had severely compromised access to basic services, including to health, water and sanitation.

But since July, the situation has deteriorated dramatically. Approximately 100,000 Palestinians remain displaced this winter, living in dire conditions in schools and makeshift shelters not designed for long-term stay. Scheduled power cuts persist for up to 18 hours a day. The continued non-payment of the salaries of public sector employees and the lack of progress in the national unity government further increases tensions. With severe restrictions on movement, most of the 1.8 million residents are trapped in the coastal enclave, with no hope for the future.

Bearing the brunt of this suffering are the most vulnerable, including the elderly, persons with disabilities, women and nearly one million children, who have experienced unimaginable suffering in three major conflicts in six short years. Children lack access to quality education, with over 400,000 of them in need of immediate psychosocial support.
Within this context, the international community is not providing Gaza with adequate assistance. Little of the US$5.4 billion pledged in Cairo has reached Gaza. Cash assistance to families who lost everything has been suspended and other crucial aid is unavailable due to lack of funds. A return to hostilities is inevitable if progress is not made and the root causes of conflict are not addressed.

Israel, as the occupying power, is the main duty bearer and must comply with its obligations under international law.

In particular, it must fully lift the blockade, within the framework of UN Security Council Resolution 1860 (2009). The fragile ceasefire must be reinforced, and the parties must resume negotiations to achieve a comprehensive settlement of the Israeli-Palestinian issue. All parties must respect international law and those responsible for violations must be brought to justice. Accountability and adherence to international humanitarian law and international human rights law are essential pre-requisites for any lasting peace. Also imperative, Egypt needs to open the Rafah Crossing, most urgently for humanitarian cases, and donor pledges must be translated into disbursements. We must not fail in Gaza. We must realize the vision of making Gaza a livable place and a cornerstone of peace and security for all in the region. 

- END -

1. ActionAid
2. Alianza por la Solidaridad
3. DanChurchAid
4. Diakonia
5. Handicap International
6. Helpage International
7. Medical Aid for Palestinians (MAP)
8. Médecins du Monde
9. medico international
10. Mennonite Central Committee
11. Movement for Peace – MPDL
12. Norwegian Church Aid
13. Norwegian People’s Aid
14. Norwegian Refugee Council
15. Office of the Humanitarian
Coordinator and UN Resident
Coordinator
16. Oxfam
17. Première Urgence – Aide Médicale
Internationale
18. Rebuilding Alliance
19. Save the Children International
20. Secours Islamique France (SIF)
21. Terre des Hommes Foundation
22. The Kvinna till Kvinna Foundation
23. The Swedish Organisation for
Individual Relief
24. UN OCHA oPt
25. UN OHCHR
26. UN Relief and Works Agency
(UNRWA)
27. UN Women
28. World Food Programme
29. World Health Organization
30. World Vision Jerusalem - West Bank - Gaza

terça-feira, 15 de abril de 2014

Acelerando la rueda de la justicia de los niños




En la próxima semana, en las Naciones Unidas, una victoria silenciosa va ocurrir para los niños.

Es una victoria que va amplificar las voces de niños que han sido ignorados, abandonados, abusados y pasados por alto. Es una victoria con potencial de cambiar sus vidas.

Gracias a la Convención de las Naciones Unidas para los Derechos de los Niños (CDN) – ratificada por todos los países con excepción de Estados Unidos, Somalia y Sudan del Sur – los gobiernos son obligados a crear leyes y políticas que honren los derechos de todos los niños.

Esto significa proveer cuidados de salud para todos los niños, por ejemplo, así como educación universal. Garantizar que ellos tengan la oportunidad en participar de sus comunidades – y de jugar. Y promover protección contra todos los tipos de males.

La CDN es un faro de luz de esperanza para la posibilidad de vida en toda su plenitud.
Sin embargo, en mi trabajo en Visión Mundial, he estado muy a menudo impresionada con la manera cómo las vidas de los niños pueden ser trágicamente diferentes de lo que prometen sus gobiernos. Los niños y sus defensores han carecido de herramientas adecuadas para responsabilizar a sus gobiernos por las promesas hechas y rotas.

Yo he visto niños y ONGs reportaren persistentemente violaciones de derechos de los niños al Comité de las Naciones Unidas para los Derechos de los Niños.
Mientras que las Naciones Unidas han emitido repetidas recomendaciones a los gobiernos, el ritmo de los cambios ha sido demasiado lento.
Incluso la ONU se ha visto limitada en su capacidad para hacer con que los gobiernos rindan cuentas en este sentido.

En la próxima semana, esto va cambiar. Comenzó durante mis estudios de graduación en 2006, cuando propuse un nuevo tratado internacional que daría a los niños el poder de presentar una denuncia ante la ONU cuando sus derechos sean violados.

Las Naciones Unidas irían entonces investigar la reclamación y responsabilizar el país del niño.
Este mecanismo legal se hizo conocido como el Tercero Protocolo Facultativo (OP3) a la CDN y vincula a cualquier gobierno que lo ratifique.

Afortunadamente, no se ha acumulado polvo en mi tesis. El los últimos 8 anos, yo hice campaña para que el OP3 entrara en vigor.
El lunes, 10 corajosos países irán ratificar el Protocolo, demostrando claramente su compromiso en promover reparaciones significativas a los niños que han tenido sus derechos violados.

Mientras celebramos, también quiero dar el testimonio de las vidas que han sido perdidas mientras las ruedas de la justicia se movían muy lentamente. Estos niños nunca tuvieron la oportunidad de experimentar sus derechos, y nunca han visto justicia para las violaciones que sufrieron:

  •        Para Noi, una niña de 16 años del Norte de Tailandia, que ha sido victima de trata para el comercio sexual después de haber sido enviada por su familia para trabajar como mesera en Bangkok;
  •        Para Sikefela, una niña de la Zambia occidental que se quedó huérfana a la edad de 6 años, y murió de causas relacionadas a la SIDA a la edad de 8 años.
  •        Para Jeffrey, un niño de 5 años de mi propia ciudad de Toronto, que se deslizó a través de las grietas de un sistema de protección de la infancia roto que le llevó a malos tratos graves, la privación y la muerte por inanición en el cuidado de sus propios abuelos.

Millones de niños más siguen esperando. Cuarenta y cinco países han firmado el Protocolo OP3 y están dando los pasos hacia su ratificación. Esto nos deja con 138 países – incluyendo el Canadá – que deben prestar atención a los gritos de los niños y ratificar el Protocolo sin retraso.

UNICEF debe trabajar de cerca con los gobiernos para lograr la ratificación generalizada del protocolo, y para que sea ampliamente conocido y comprendido entre los niños, ONGs y otros actores clave.
Mientras la comunidad internacional se prepara para celebrar los 25 años de la Convención de los Derechos de los Niños el próximo Noviembre, yo insto a Canadá y otros estados miembros de la ONU a no posponer la justicia por más tiempo.

No podemos permitir que más vidas preciosas escapen.
Vamos cumplir con las promesas hechas a los niños cuando la CDN se consagró por primera vez hace un cuarto de siglo. Vamos mostrar a los niños que sus derechos realmente tienen significado.

¡No perdamos un día más!

Sara L. Austin es Directora en Visión Mundial Canadá. Ella ha estudiado Derechos Humanos Internacionales en la Universidad de Oxford y Desarrollo Internacional y Estudios de la Mujer en la Universidad de Dalhousie.  (traducción Camila Franco)


Pra saber que países firmaron y cuales ya ratificaron, clique abajo:


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ataques Armados en Darfur


Texto traducido automáticamente de WVCentral, por lo tanto con fallas, pero se comprende lo principal.

Ataques Armados en Darfur

Por Michael Arunga, asesor de comunicaciones de emergencia – región de África oriental

Es extraño que tenía cierta tensión como cayó el hotel el jueves pasado (11 de julio de 2013). La ocasión fue la tan esperada reunión con tres colegas que sobrevivieron el ataque con granadas el 4 de julio en Nyala, en Darfur meridional. Sabía que las reacciones de los sobrevivientes que pasan por estas experiencias traumáticas pueden ser impredecibles.

Pero entré y se maravilló. El ajuste era sereno. El lugar, centro de Challagam Resort, está en zona de Karen lujo de Nairobi. El tiempo estaba pm y líder regional de África Oriental, Dr. Charles Owubah, estaba allí. También estaba deseoso de escuchar las impresionantes historias de experiencias de los supervivientes. Me hundí en mi silla a la mesa, echando un vistazo rápido a mis colegas. 
 
En una mesa adyacente, fue una gran variedad de surtidos alimentos cocinados que emiten un fuerte aroma, un claro testimonio de las delicias dispuestas. Pero todos nosotros lo ignoraron. Cinco metros de distancia, el sonido del agua brotando de una cascada artificial ayudó a aliviar la tensión. Era evidente, nuestros colegas en el Departamento de personas y cultura habían elegido el lugar cuidadosamente.

Tomé otro vistazo a mis colegas que habían sobrevivido a la experiencia desgarradora que hizo noticia en todo el mundo, y me estremecí. Dr Owubah repicaron con humor chistes, uno tras otro, para ayudar a facilitar la tensión. Siguió con una narración de una experiencia de vida real que provocaban más risas.

Entonces los tres colegas comenzaron a reflexionar sobre ese día. Abrieron y compartida sobre la muerte, lesiones, balas y granadas. Sus semblantes caer mientras que revivimos cómo cuerpo sin vida de su colega pone postrado en el suelo y como los otros dos en estado crítico bled.

Se estremeció porque su experiencia conjuró recuerdos de un incidente similar que pasó en el mismo lugar, casi seis años para el día.
 
Viví en Nyala durante dos años. Un día en julio de 2007, lo delegué mi asistente para visitar el sur de Darfur del sur para tomar fotos e historias en nuestras intervenciones. En ese viaje fue un funcionario de la oficina de apoyo clave. Como sea necesario, mi asistente ayudaría con las traducciones. Satisfecho de que todo estaba bien, luego regresé a mi oficina para trabajar.

El equipo de viaje no llegó sano y salvo.

Cuarenta kilómetros en el viaje, fueron atacados. Individuos armados rociaron su vehículo con balas. Tres miembros del personal de visión mundial de la misma oficina de Nyala (incluyendo mi asistente) fueron heridos, uno crítico.
 
Mientras aún trabajaba en mi escritorio, la sala de control de radio recibió la señal de socorro que arrojó un frenesí loco me y otros colegas. Lloré y recé.
 
También corría desde la oficina de las Naciones Unidas y numerosas veces a suplicar por un helicóptero rescatar a nuestros compañeros heridos. Tomó cuatro horas para conseguir un permiso y garantizar la seguridad de nuestros colegas trenzados.

Ese fatídico ataque culminó una semana melodramática. Antes, el lunes, personal fueron atacado, arma conificado y robado en el norte de Darfur del sur. Dos días más tarde, hemos perdido un vehículo a una banda armada. Un día más tarde, pasó al ataque en Bul Bul que recibió cobertura mediática internacional amplia.
 
Sin embargo, a diferencia de los disparos de 2007, 40 kilómetros de nuestra oficina, nuestros tres colegas esta vez alrededor ante la angustiosa experiencia dentro de la visión de mundo compuesto.

Reflexionando sobre las dos incidencias en Darfur meridional, sólo puedo concluir que el verdadero servicio humanitario exige coraje y sacrificio. Llegar a personas vulnerables, incluidos a los niños que dependen de nuestro personal de apoyo en áreas como Darfur, tiene sus desafíos. Es un reto. Pero, aún más, es gratificante.
 


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pedagogía para facilitar el desarrollo holístico de niños y niñas en Latinoamérica*

por Anna Grellert, Asesora Regional de Niñez en Desarrollo. Visión Mundial - LACRO
Resumen de ponencia presentada en el I Congreso Internacional de Pedagogía e Innovación (Bogotá, 06 y -07 de Octubre, 2011).

La niñez representa la población más significativa de la región de Latinoamérica cuantitativamente, pues constituye  el segmento  poblacional  más numeroso,  así como cualitativamente representa el  colectivo demográfico  más  empobrecido y con menores oportunidades de desarrollo integral a nivel regional. A pesar  de  esa significancia,  para esa región todavía es imposible contestar una pregunta: Están los niños y las niñas desarrollándose integralmente como personas y como grupo social? 

Las métricas más utilizadas regionalmente para leer el estado de desarrollo de la niñez se centran en caracterizar su pobreza, en términos de  privaciones y necesidades, y no con respecto a logros y progresos en su  desarrollo;  o  reflejan mas los avances de los sectores que le sirven (educación, salud, nutrición, recreación), que valoran  dimensiones específicas de la niñez, permitiendo apenas  construir una comprensión de ésta estilo mosaico, y no como ser holistico, un todo indivisible. 

El riesgo de una comprensión mosaica de la niñez, es que también el abordaje de su desarrollo sea fragmentado, y lejano de su esencia holística. Es imperativo  no conformarse con comprender el niño desde sus infinitas y minúsculas dimensiones, sino también crear las condiciones para transformar y renovar el entendimiento de aquellas personas comprometidas con la promoción del desarrollo del niño como el ser holistico que es.. 

El desarrollo holistico es un proceso innovador, que revela las complejidades de abordar al ser humano desde su totalidad. El desarrollo es también un proceso formativo-social, en el sentido que se da a través del intercambio de saberes y perspectivas que permite la construcción de nuevos aprendizajes de forma interactiva, donde el otro es indispensable, sea ese adulto o un par. En ese sentido las relaciones horizontales, inclusivas y afectivas son la cuna del desarrollo holístico. Todo lo anterior requiere la creación de nuevas pedagogías que sean capaces de generar a través de procesos formativos niños que se desarrollan en toda su plenitud.  

Visión Mundial, organización no gubernamental centrada en la niñez, alcanza a 800,000 niños y niñas en situación de extrema vulnerabilidad, en 14 países en la Región Latinoamericana y Caribeña,  y está construyendo una plataforma de trabajo para facilitar y medir el desarrollo holistico de la niñez, que incluye: el índice de favorabilidad regional al desarrollo integral de  la niñez;  un modelo conceptual de principios pedagógicos del desarrollo holístico de la niñez; una estrategia pedagógica y operativa de facilitación del desarrollo holistico de la niñez; y una estrategia de caracterización de los espacios comunitarios y virtuales de desarrollo holístico de la niñez. Ese es apenas una primera aproximación, con la cual Visión Mundial busca aportar para la concreción de un sueño: el desarrollo holistico de todos los niños y niñas de América 
Latina y El Caribe. 

Para presentación completa, ver enlace a seguir:
Pedagogía del Desarrollo Holístico de la Niñez Latinoamericana y Caribeña

terça-feira, 11 de outubro de 2011

El desarrollo de la primera infancia, las desigualdades, factores de riesgo y protección, y estrategias para reducir éstos.

El desarrollo de la primera infancia, las desigualdades, factores de riesgo y protección, y estrategias para reducir éstos.

Resumen preparado por Ramón J, Soto, Asesor Regional de Salud/VIH/SIDA de VM LACRO

En la revista The Lancet, ampliamente conocida en el mundo de la medicina y la salud pública como una de las mejores revistas científicas del mundo, se han publicado dos artículos muy interesantes relacionados con el desarrollo de la primera infancia, las desigualdades sociales y económicas, factores de riesgo y factores de protección, así como estrategias para reducir estas inequidades. En el comentario[1] que acompaña a esta serie, Antonhy Lake  funcionario de UNICEF en Nueva York, destaca que ya en 2007 en esta misma revista se declaró que el desarrollo de la primera infancia era un reto mundial de la mayor urgencia, 4 años después se ha visto algún progreso, pero estamos aún muy lejos de que este tema sea una prioridad mundial. Se destaca que los períodos prenatal y postnatal son las épocas más críticas en el desarrollo infantil pues sienta las bases para el bienestar físico, emocional e intelectual y yo agregaría el espiritual por supuesto. Las deficiencias dietéticas, las inadecuadas prácticas de alimentación, infecciones crónicas y los bajos niveles de estimulación en este periodo perjudican las probabilidades que el niño o la niña alcance su completa potencialidad e incrementa el riesgo de que la salud deficiente y la pobreza persigan al niño hasta su vida adulta. De acuerdo con el Banco Mundial, los países de la Organización para la Cooperación Económica y el Desarrollo (OECD) gastan un estimado de 1.6% de su producto interno bruto (PIB) en los servicios para la familia y la educación preescolar para niños de 0-6 años, y 0,43% del PIB en educación preescolar solamente. En comparación, los países de bajos ingresos, tales como Nepal, Kenia, y Tayikistán gastan sólo el 0,1% del PIB en educación preescolar, mientras que Nicaragua y Senegal gastan menos de un 0,02%[2]. No es solo correcto el enfocarse en alcanzar aquellos niños y niñas más pequeños y en mayor necesidad sino una inversión altamente costo-efectiva (como se muestra en los artículos abajo resumidos) que los países deben hacer en función de su crecimiento de largo plazo. No debemos ignorar esta evidencia, es necesario incrementar significativamente la inversión para mejorar el acceso y calidad de los programas de desarrollo infantil, incluyendo programas de crianza de los hijos y centros de aprendizajes organizados para los niños y niñas en mayor desventaja. Estos servicios deben ser integrados de mejor manera en programas basados en la comunidad atravesando un amplio espectro de sectores como la salud, nutrición, VIH/SIDA, educación, agua y saneamiento y protección.

Esta es evidencia que refuerza claramente la necesidad de invertir en salud y educación, con énfasis en la estimulación temprana de la niñez y el desarrollo de la primera infancia, bajo un enfoque integrado de salud, VIH/SIDA, nutrición, educación y soporte parental entre otros sectores. Muy alineado con el marco de bienestar de la niñez de VM, este tipo de evidencia deben servir para que el liderazgo político y técnico de la organización impulse de manera firme  la programación integrada en los sectores antes mencionados. De hecho, el marco de desarrollo holístico de la niñez que LACRO está impulsando no se puede realizar sin una inversión apropiada en salud, educación, nutrición, VIH/SIDA  tanto por parte de los gobiernos, cooperantes como la sociedad civil, incluyendo VM.

A continuación un resumen de ambos artículos traducidos al español.

Desigualdades en la primera infancia: factores de riesgo y protectores para el desarrollo de la primera infancia[3]
Susan P Walker, Theodore D Wachs, Sally Grantham-McGregor, et al

La desigualdad entre y dentro de los grupos poblacionales tiene orígenes en experiencias adversas a temprana edad. La neurociencia del desarrollo muestra que tan temprano aquellas experiencias biológicas y psico-sociales afectan el desarrollo cerebral. Previamente identificamos que la estimulación cognitiva inadecuada, la baja estatura, la deficiencia de iodo, y la anemia por deficiencia de hierro son factores de riesgo que evitan que millones de infantes obtengan su desarrollo potencial. La investigación actual enfatiza la importancia de estos riesgos, fortalece la evidencia sobre otros factores de riesgo incluyendo el retardo de crecimiento intrauterino, la malaria, exposición a plomo, infección por VIH, depresión materna, institucionalización (orfanatorio) y la exposición a violencia social; e identifica factores de protección tales como lactancia materna y la educación de la madre. Hay evidencia aún emergente en relación a riesgos relacionados con la nutrición materna prenatal, el estrés materno y familias afectadas con el VIH. Es urgentemente necesario implementar intervenciones para reducir la exposición de la niñez a estos riegos y promover el desarrollo en los niños afectados. Nuestra meta es proveer información para ayudar al establecimiento de prioridades de programas y políticas para el desarrollo de la primera infancia, que beneficien a los niños y niñas más pobres del mundo y reduzcan la permitente desigualdad.
Factores de riesgo prioritarios previamente identificados:
·         Riesgos clave: estimulación cognitiva inadecuada, retardo en el crecimiento lineal (baja estatura), deficiencia de yodo, y anemia por deficiencia de hierro
·         Otros riesgos prioritarios: retardo en el crecimiento intrauterino, malaria, exposición a plomo, síntomas de depresión materna, y exposición a la violencia
Mensajes Clave:
·         La exposición a factores de riesgo biológicos y psico-sociales afecta el desarrollo cerebral y compromete el desarrollo de los niños
·         Las desigualdades en el desarrollo de la niñez comienzan en el período prenatal y en los primeros años de vida
·         Con la exposición acumulada a los riesgos que afectan el desarrollo, las disparidades se acrecientan y las trayectorias se establecen de manera más firme
·         Para reducir las desigualdades se requiere la aplicación de intervenciones integradas oportunas que aborden los muchos riesgos a los cuales los niños en un contexto particular están expuestos
·         El momento más efectivo y costo eficiente para prevenir las desigualdades es en épocas tempranas en la vida de la niñez antes que las trayectorias se establezcan firmemente
·         La acción o la falta de acción tendrá consecuencias duraderas en el funcionamiento de la vida adulta, en el cuidado de la próxima generación, y en el bienestar de las sociedades

Nutrición Infantil
En países con bajos ingresos y con medianos ingresos, el 16% de nacimientos son de bajo peso al nacer (BPN) con tasas tan altas como  27%  en el sur de Asia, la mayoría relacionados a un retardo del crecimiento intrauterino (RCI).  Un estudio en Guatemala28 mostró asociaciones entre el tamaño del niño al nacimiento ajustado por edad gestacional y desarrollo a los 6 y 24 meses, lo cual apoya las conclusiones preliminares de que el RCI se asocia con el riesgo para el desarrollo temprano.1 En Brasil, aquellos infantes varones recibiendo leche maternal por al menos 9 meses lograron calificaciones escolares 0·5—0·8 por arriba, a los 18 años de edad, con relación a aquellos chicos que recibieron lactancia materna por menos de 1 mes. Estimaciones en lo que esto representa a nivel de ingresos económicos en la vida adulta de estas poblaciones sugieren que esta diferencia corresponde a 10—15% en el ingreso.37 Estos hallazgos fortalecen la evidencia de los beneficios de la lactancia materna sobre los logros en desarrollo y educación.

Se estima que el 34% de niños menores de 5 años sufren de retardo en el crecimiento lineal o baja estatura para la edad en países de ingresos bajos y medios. Consistente con la evidencia previa, nuevos estudios longitudinales en Brasil, India, Perú, y Vietnam muestran la asociación entre estatura para la edad y la habilidad cognitiva o de lenguaje a los 5 años de edad.

Estudios controlados aleatorios,  previamente realizados, sobre la suplementación de macronutrientes para promover un mejor crecimiento han mostrado de manera consistente beneficios concomitantes en el desarrollo.1 El seguimiento de un estudio aleatorio por conglomerados en Guatemala mostró beneficios en lectura y comprensión así como en razonamiento en participantes de 25—42 años que recibieron suplementos desde su nacimiento a los 24 meses, pero no para aquellos que recibieron suplementación más tardíamente.45 Los hombres que recibieron suplementos a lo largo de sus primeros 3 años de vida ganaban salarios por hora más altos.46 Estos hallazgos destacan la importancia de una nutrición adecuada tempranamente en la vida.


Enfermedades Infecciosas
Evidencia actual sugiere que ataques repetidos no complicados y asintomáticos de parasitemia por malaria (experimentada por millones de niños anualmente) también afecta el desarrollo de la niñez. En un análisis transversal de país controlado por la calidad de la educación y otras variables de confusión, las tasas de repitencia escolar y de completación de la escuela primaria estaban relacionadas con la exposición a la malaria.60 Estudios longitudinales con niños en edad escolar de Brasil y Mali han mostrado asociación entre ataques clínicos de malaria o parasitemia asintomática y puntajes bajos en al área cognitiva y de desempeño académico.

Comparados con niños no infectados, aquellos infectados por VIH tenían puntajes significativamente más bajos en desarrollo motor y mental en la mayoría de los estudios. Los efectos se acentuaban cuando se asociaba a enfermedades, pobre estado nutricional, y condiciones de vida adversas, incluyendo estrés, enfermedad y muerte de los cuidadores (influencias concomitantes o acumulativas). En estudios en EUA, la terapia antirretroviral (TAR) ha conducido a la reducción de las tasas de encefalopatía progresiva por VIH68 y a algunos beneficios para el desarrollo del niño. Hay una urgente necesidad para aumentar el acceso a la TAR de los niños y niñas infectados en países de ingreso bajos y medios, y realizar evaluaciones adicionales sobre el efecto en el desarrollo que tendría el inicio temprano de la TAR. Muchos niños y niñas no infectados son afectados debido a infección por VIH en sus padres, lo cual puede incrementar la exposición a riesgos para el desarrollo tales como la pobreza,74 rupturas en la provisión de los cuidados requeridos,75 y abandono.

Mecanismos protectores asociados con más educación materna*
Menor depresión materna
·         Madres con bajo riesgo de depresión y madres no deprimidas proveen un ambiente de crianza más óptimo para sus niños
Estado nutricional del niño
·         Infantes y niños pequeños con un mayor estado nutricional
Calidad del ambiente de crianza del niño
·         Mayor conocimiento acerca del desarrollo del niño
·         Mayor probabilidad de utilizar estrategias de desarrollo apropiadas para la crianza y de proveer más ambientes estimulantes en el hogar
·         Contar con una amplia variedad de estrategias de crianza de los hijos
·         Más sensibilidad a las diferencias individuales en las trayectorias de desarrollo de los niños
·         Tener aspiraciones educativas más altas para sus hijos
Habilidad para acceder y beneficiarse de las intervenciones
·         Mayor probabilidad de usar los servicios disponibles; tienen mayor probabilidad de involucrarse y cumplir con las intervenciones de los programas
·         Mejor preparación para entender el material de intervención (ej., tablas de crecimientos) Tener una recordación mayor del material de intervención

Referencias en el webappendix pp 4—5.
* La educación materna es un factor protector singular, incluso después de ajustar por economía familiar.123

Conclusión
Grandes avances en la neurociencia muestran cómo la exposición a factores de riesgo biológicos y psico-sociales, tanto en el periodo prenatal como durante la primera infancia, afectan la estructura y función cerebral y comprometen el desarrollo de los niños y niñas y subsecuentemente su trayectoria de desarrollo. A mayor exposición a riesgos acumulados mayor la desigualdad, lo cual sugiere que las intervenciones tempranas que previenen la desigualdad son más efectivas que las intervenciones más tardías que intentan remediar dichos déficits acumulativos. Los factores de riesgo tienen probabilidad de ocurrir concomitantemente, esto enfatiza la importancia de intervenciones integradas que conlleven a la reducción de múltiples riesgos.



Estrategias para reducir las desigualdades y mejorar los resultados de desarrollo en niños pequeños de países de bajos y medianos ingresos[4]
Patrice L Engle, Lia C H Fernald, Harold Alderman, Jere Behrman, et al, and the Global Child Development Steering Group

Este reporte evalúa la efectividad de intervenciones en la primera infancia en países de bajos y medianos ingresos, tales como crianza de los hijos e inscripción pre escolar. La evidencia revisada sugiere que el desarrollo de la primera infancia puede ser mejorado mediante estas intervenciones siendo los efectos mejores en aquellos programas con mayor calidad y dirigidos a los niños y niñas más vulnerables. Otras intervenciones prometedoras para el desarrollo en la primera infancia incluyen medios educativos para la niñez, intervenciones para los niños en alto riesgo, y la combinación de promoción del desarrollo de la primera infancia con los programas de transferencia condicional de efectivo. Las inversiones efectivas en el desarrollo de la primera infancia tienen el potencial de reducir las desigualdades perpetuadas por la pobreza, malnutrición, y oportunidades restringidas de aprendizaje. Un modelo de simulación de los efectos económicos potenciales a largo plazo que puede tener el incremento en un 25% a 50% en la matrícula del niño al sistema pre escolar, en cada país de ingresos bajos o medianos, ha mostrado una razón costo-beneficio que oscila de 6.4 a 17.6, dependiendo de la tasa de matrícula pre escolar y la tasa de descuento.

Mensajes Clave:
·         La primera infancia es la época más efectiva y costo-eficiente para asegurar que todos los niños y niñas desarrollen su completo potencial.
·         El rendimiento de las inversiones en la primera infancia es sustancial.
·         Para reducir las desigualdades se requieren intervenciones integradas temprano en la vida que apunten a los muchos riesgos a los cuales están expuestos los niños y niñas vulnerables.
·         Intervenciones sobre la crianza de los hijos y programas basados en centros pueden mejorar las áreas cognitivas de los niños, su desarrollo social-emocional y su preparación escolar.
·         La calidad de los programas de desarrollo de la primera infancia se pueden maximizar a través del diseño, currículo, prácticas para padres, capacitación para trabajadores que proveen atención a niños, monitoreo y evaluación, gobernanza y supervisión.
·         Aumentar en un 25% a 50% la matrícula en el sistema pre escolar, en cada país de ingresos bajos o medianos, podría resultar en una razón costo-beneficio oscilando de 6.4 a 17.6, dependiendo de la tasa de matrícula pre escolar y la tasa de descuento.
·         A menos que los gobiernos asignen más recursos para mejorar la calidad de los programas de desarrollo de la primera infancia para las poblaciones más pobres, las desigualdades económicas continuarán y se ampliarán.

Recomendaciones para el desarrollo y expansión de programas nacionales que apoyan el desarrollo de la primera infancia:

Maximizar la calidad de los programas de desarrollo de la primera infancia
·         Maximizar la calidad en todos los programas de desarrollo de la primera infancia, en el diseño de programas, currículo, desarrollo de proveedores de servicios de atención al niño, monitoreo y evaluación, y gobernanza y supervisión
·         Adaptar programas para niños y niñas y familias de grupos étnicamente o económicamente vulnerables
·         Incorporar a las familias y comunidades como socios actives en el desarrollo de programas de desarrollo de la primera infancia para integrar prácticas relevantes de crianza de los hijos y creencias culturales

Promover la integración multisectorial
·         Integrar el desarrollo de la primera infancia en los programas de salud tales como salud materna e infantil, nutrición, VIH/SIDA, malaria, y tuberculosis; salud mental; violencia; y lesiones
·         Desarrollar mecanismos de coordinación efectiva sectorialmente para el desarrollo de la primera infancia
·         Desarrollar y evaluar estrategias integradas, paquetes y enfoques para el desarrollo de la primera infancia que sean adecuadas para el escalamiento

Priorizar el monitoreo y evaluación
·         Evaluar sistemáticamente la efectividad de las intervenciones de desarrollo de la primera infancia para establecer los enfoques más efectivos a fin de mejorar la calidad y resultados, particularmente para aquellos en condiciones de mayor desventaja
·         Evaluar la efectividad relativa de varios elementos que pueden mejorar la calidad del pre escolar (ej. Agregar más años al pre escolar, aumentar la capacitación de los docentes)
·         Desarrollar y evaluar la costo-efectividad de nuevos enfoques para la promoción del desarrollo de la primera infancia tales como los programas de transferencias condicionadas de dinero en efectivo con un componente de desarrollo infantil, medios educativos, u otras tecnologías de información para los niños y familias y programas integrados
·         Evaluar la efectividad relativa de las intervenciones de desarrollo infantil para aquellos niños y niñas en riesgo debido a malnutrición, bajo peso al nacer, VIH o discapacidades

Enfatizar la acción política
·         Usar la evidencia y teoría existente para informar a los hacedores de políticas y tomadores de decisión en todos los niveles que el desarrollo de la primera infancia es fundamental para la promoción de la justicia social y la equidad
·         Construir mecanismos financieros sostenibles para la implementación de intervenciones y servicios de desarrollo de la primera infancia
·         Reconocer y apoyar aquellas intervenciones que protegen y apoyan a los niños, niñas y familias en los primeros 5 años de vida

Conclusiones de nuestro análisis de brechas. Una estimación conservadora de los réditos de la inversión en el desarrollo de la primera infancia puede ser ilustrada por los efectos de simplemente mejorar un componente, la asistencia al pre escolar. Lograr tasas de matrícula de 25% por país en un año resultaría en un beneficio de US$10·6 mil millones y este logro es del 50% ello podría traer un beneficio de más de $33 mil millones (en términos del valor de descuento al presente del mercado de productividad laboral futura) con una razón de costo-beneficio de 17·6. Si se incorporan programas de mejoramiento nutricional y de crianza de los hijos esto resultaría en ganancias mayores.

La revisión de la serie previa de artículos3 reportó que los programas de desarrollo de la primera infancia más efectivos son aquellos que promueven experiencias directas de aprendizaje a los niños y familias, son de alta intensidad, apuntan a los niños más pequeños y en mayor desventaja, están integrados con otros sistemas tales como nutrición o apoyo familiar, y son de larga duración. Estas conclusiones son apoyadas por la presente revisión, aunque nosotros hemos identificado algunos efectos benéficos con intervenciones de duración moderada. Hemos también destacado la importancia de la calidad del programa en relación a su efectividad.


[1] The Lancet, Early Online Publication, 23 September 2011. doi:10.1016/S0140-6736(11)61450-5
[2] Naudeau S, Kataoka N, Valerio A, Neuman MJ, Elder LK. In: Investing in young children: an early childhood development guide for policy dialogue and project preparation. Washington, DC: International Bank for Reconstruction and Development/World Bank, 2011: 179-182
[3] The Lancet, Early Online Publication, 23 September 2011. doi:10.1016/S0140-6736(11)60555-2

[4] The Lancet, Early Online Publication, 23 September 2011. doi:10.1016/S0140-6736(11)60889-1